domingo, 9 de outubro de 2011


O poder dos argumentos

                Aprendemos de forma lenta a argumentar nossas teses e ou defender nossos interesses de maneira clara, não em nossas próprias vidas, mas em conceito geral, em sociedade como um todo.
                Ditaduras e monarquias reprimem o direito à liberdade de expressão, e impõem a obediência com a força. A utilização de palavras que convencessem as pessoas que os seguem que as suas decisões são ótimas e suas intenções as melhores, faria com que esses poderes não fossem derrubados tão facilmente e o sistema democrático não fosse exigido com tanta força.
                Líderes que usaram da boa razão são muito mais lembrados, principalmente em ocasiões favoráveis à sua memória, do que líderes que reprimiram o poder das mentes das pessoas as suas voltas. Um rei só representa o poder que o seu povo tem. Um rei sem povo não é nada. Por esse motivo, passeatas e protestos pacíficos podem abalar tanto um Estado.
Segundo Aristóteles, o homem é um ser naturalmente social e político. O ser humano está destinado a se comprometer com seus ideais, com suas opiniões e crenças. Todos defenderemos o que consideramos certo, mesmo que tenhamos que enfrentar muitos anos de ignorância vindos de mentes que não conhecem o verdadeiro poder do argumento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário